sábado, 27 de abril de 2013

Isabel Allende - O caderno de Maya

"Sou Maya Vidal, dezanove anos, sexo feminino, solteira, sem namorado por falta de oportunidade e não por esquisitice, nascida em Berkeley, Califórnia, com passaporte americano, temporariamente refugiada numa ilha no sul do mundo. Chamaram-me Maya porque a minha Nini adora a Índia e não ocorreu outro nome aos meus pais, embora tenham tido nove meses para pensar no assunto. Em hindi, Maya significa feitiço, ilusão, sonho, o que não tem nada a ver com o meu carácter. Átila teria sido mais apropriado, pois onde ponho o pé a erva não volta a crescer."

Não sendo um dos meus livros preferidos da autora, a verdade é que foi-se lendo bem. Os saltos no tempo trazem alguma profundidade na composição da personalidade de Maya. Embora acabe por ser uma história com final feliz, não é de todo previsível.

Com desejos de boas leituras, até ao próximo livro.
AS

(Lido em Abril de 2013)

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Nota Roberts & J.D. Robb - Naquele Tempo



"Laine Tavish é dona de uma loja de antiguidades chamada Naquele Tempo. É uma mulher discreta e vive uma vida igualmente discreta numa pequena localidade de Maryland. Pelo menos, isso é o que toda a gente pensa. Na verdade, o seu nome é Elaine O’Hara e é filha de Big Jack O’Hara, um dos mais conhecidos bandidos do seu tempo.
E o passado de Laine acaba de a encontrar... de uma forma bem dramática. O seu tio, há muito sumido, aparece de repente na sua loja, apenas para deixar um aviso misterioso antes de ser atropelado mortalmente na rua. Pouco depois, a casa dela é revirada por assaltantes. Agora cabe a Laine e a um homem deliciosamente misterioso chamado Max Gannon, descobrir quem anda atrás dela, e porquê. A resposta está num tesouro escondido, um tesouro que vai mudar não só a vida de Laine mas também a de futuras gerações."



É interessante ver as duas partes da história: uma mais virada para o romance, com uma pontada de policial e outra policial com uma pontada de romance.
O que é certo é que tenho dois livros da J.D. Robbs (ofertas da Feira do Livro do ano passado) e nunca lhes peguei. Até fiquei com curiosidade para ler mais sobre Eve e Roarke.
Sobre a primeira parte, bem é um livro da Nora Roberts, para bem e para o mal, e está tudo dito. As fórmulas dela não variam muito.

Com desejos de boas leituras, até ao próximo livro.
AS

(Lido em Abril de 2013)

quinta-feira, 4 de abril de 2013

José Rodrigues dos Santos - O Códex 632


"A mensagem enigmática foi encontrada por entre os papéis que um velho historiador deixara no Rio de Janeiro antes de morrer. 
MOLOC 
NINUNDIA OMASTOOS 
Tomás Noronha, professor de História da Universidade Nova de Lisboa e perito em criptanálise e línguas antigas, foi contratado para descodificar esta estranha cifra. Mas o mistério que ela encerrava revelou-se para além da sua imaginação, lançando-o inesperadamente na pista do mais bem guardado segredo dos Descobrimentos: a verdadeira identidade e missão de Cristóvão Colombo. "





O enredo não é novo: afinal quem foi Cristovão Colombo?
A pedido da American History Foundation, Tomás de Noronha segue os passos do falecido Prof. Toscano sobre o que era  suposto serem as investigações para as comemorações dos 500 anos da descoberta do Brasil. Mas rapidamente Noronha se apercebe que sobre o Brasil há muito pouco e o Prof. Toscano estava a fazer uma investigação profunda sobre Colombo.
Através de imensas referências a autores, livros e documentos históricos - tantas que até cansa - Noronha consegue chegar a conclusões imprevisíveis (e por vezes um pouco forçadas) sobre a verdadeira história do navegador.
Apesar de algumas partes do livro serem pouco claras e muito repetitivas sobre a origem do descobridor da América, vale a pena pela parte histórica sobre a época dos Descobrimentos em que se baseia o livro.

Com desejos de boas leituras, até ao próximo livro.
AS


(Lido em Abril de 2013)