quarta-feira, 25 de junho de 2014

Sophie Kinsella - Uma Rapariga dos Anos 20

"Lara sempre teve uma imaginação muito fértil, mas agora, questiona-se se não estará a ficar louca. As raparigas normais de vinte anos simplesmente não vêem fantasmas! Inexplicavelmente, o espírito da sua tia-avó Sadie - sob a forma de uma rapariga ousada, exigente e dançarina de Charleston - apareceu-lhe para fazer um último pedido: Lara deve encontrar um colar que se encontra desaparecido para que Sadie possa descansar em paz. 
Lara já tem problemas que cheguem na sua vida. A sua nova empresa está em declínio, o seu melhor amigo e parceiro de negócios fugiu para Goa e acaba de ser abandonada pelo amor da sua vida. 
Mas à medida que Lara passa tempo com Sadie, a vida torna-se mais fascinante e a caça ao tesouro transforma-se em algo intrigante e romântico. Poderia o fantasma de Sadie ser a resposta para os problemas de Lara? Poderiam duas raparigas de épocas diferentes aprender algo especial uma com a outra?"

Não há maus livros. Há livros que uns gostam e outros não. Há livros que se amam e outros que se vão lendo. Há livros para aprender e outros apenas para passar o tempo. Acima de tudo, cada género tem objetivos diferentes e o deste é apenas entreter (o que já não é mau).
"Uma rapariga dos anos 20" fez-me passar umas horas agradáveis, com algumas gargalhadas, sendo Sadie a verdadeira protagonista no que diz respeito a saber viver. O romance existe e fica claramente em segundo plano, algumas das aventuras são completamente fora dos limites, mas mesmo assim nunca foi necessário "ler na diagonal".

Com desejos de boas leituras, até ao próximo livro.
AS
(Lido em Junho de 2014)

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Colin Humphreys - O Mistério da Última Ceia

"Durante séculos, os estudiosos da Bíblia foram incapazes de resolver as aparentes inconsistências nos evangelhos sobre a última semana de Jesus. Por outro lado as narrativas dos evangelhos parecem, também, registar demasiados acontecimentos para tão curto espaço de tempo entre a Ultima Ceia e a crucificação, mesmo referindo que quarta-feira é um «dia em falta» no qual Jesus nada fez. Colin Humphreys apresenta um novo e indispensável relato para explicar estas inconsistências, baseando-se nas provas dos Manuscritos do Mar Morto e em textos egípcios e utilizando a astronomia para reconstruir calendários antigos. Ao fazê-lo, Humphreys propõe uma nova teoria - que a última ceia teve lugar numa quarta-feira, em vez de quinta-feira, como diz a tradição - e unifica, com sucesso, as histórias supostamente contraditórias dos evangelhos."

Um livro muito interessante, pela forma como explica os acontecimentos da paixão e morte de Jesus Cristo, na forma como interpreta os textos e os confronta com as certezas da ciência.

Com desejos de boas leituras, até ao próximo livro.
AS
(Lido em Junho de 2014)

domingo, 8 de junho de 2014

Sherrilyn Kenyon - Só em Sonhos

"Xypher tem apenas um mês na Terra para se redimir através de uma boa ação ou será condenado à tortura no Tártaro para toda a eternidade. Mas a redenção pouco significa para um semideus que apenas deseja vingança contra aqueles que causaram a sua queda. 

Simone Dubois é uma médica-legista com dons psíquicos e capaz de ajudar os mortos a encontrar os seus assassinos. Quando Xypher pede a sua ajuda para abrir um portal para o Inferno e combater demónios, Simone tem a certeza que está perante um louco. 

O futuro da Humanidade encontra-se em risco, mas qual a maior ameaça que Simone enfrenta? Os demónios que vêm em sua perseguição, ou o homem misterioso e sedutor que mudou irremediavelmente a sua vida?"

Confesso que fiz batota. Já aqui falei da lista que fiz para ler os livros que tenho em "fila de espera", mal vi que este livro tinha sido editado comprei-o e li-o - ou melhor, devorei-o - logo! Mrs. Kenyon tem-me na mão desde que "Amante de Sonho" me oferecido em conjunto com um outro livro que comprei.

Xypher, que nos foi apresentado já em outros livros,"tem a sua oportunidade de brilhar neste "Só em sonhos" e como ele brilha! Gosto da forma como a autora envolve sempre outras personagens - principalmente Ash, mas não só - de outros livros passados e nos apresenta novos Predadores que nos deixam com vontade de saber mais...

Já li o livro que se seguia na lista, "Achreon", mas vou voltar a lê-lo sob esta nova perspectiva. Até porque não se avizinham novas publicações dos "Predadores da Noite", com muita pena minha.


Com desejos de boas leituras, até ao próximo livro.
AS
(Lido em Junho de 2014)

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Jude Devereaux - Perfume de Jasmim

"Charleston, 1799: Catherine Edilean Harcourt não tem falta de pretendentes na Virginia, e espera realizar o seu sonho de casar e ter uma família. Mas o espírito aventureiro do Cay é despertado ao visitar o seu padrinho na Carolina do Sul. Acamado com uma perna partida, ele pede a Cay que o substitua numa missão urgente: a caminho de um baile de máscaras, ela deve entregar um cavalo selado ao filho de um velho amigo… que por acaso também é um fugitivo acusado de assassinar a mulher! Cay concorda com o plano, que não corre nada como planeado... e encontra-se em fuga com Alexander McDowell. Embora devesse temê-lo, Cay sente-se atraída para Alex e convence-se da sua inocência enquanto procuram refúgio nos Everglades da Florida. Será que confiar nele vai ser o pior erro da sua vida? Ou apaixonarem-se será a salvação que ambos procuravam?"


Toda a série Edilean tem sido muito boa (para quem gosta de romances, claro!) e este livro não é excepção.
Perfume de Jasmim (e já agora o título foi muito bem dado) acaba por ser a continuação, embora independente, do “Dias de Ouro” e, para além da história entre Cay e Alex, ajuda também a compreender as raízes dos habitantes de Edilean.
Cay e Alex conhecem-me em circunstâncias no mínimo estranhas: ela está a ajuda-lo a fugir da prisão. Claro que as coisas correm mal e acabam por ser obrigados a fugir juntos para a inóspita Florida. Ambos têm feitios vincados e um sentido de humor bastante acentuado, o que fez com que um sorriso estivesse quase sempre presente nos meus lábios.

Tenho pena que os livros (não só desta série) que tenham continuidade saiam a um ritmo tão lento pois há pormenores que se perdem porque já não nos lembramos deles.... o caso da Quinta Merlin é um deles. Bem, ao menos é um pretexto para reler.

Com desejos de boas leituras, até ao próximo livro.
AS

(Lido em Junho de 2014)