quinta-feira, 27 de março de 2014

Teresa Medeiros - Um beijo inesquecivel

"Laura Farleigh precisava de um marido. Se quisesse manter um teto sobre a cabeça dos irmãos, a orgulhosa filha do reitor teria de casar até ao dia do seu vigésimo primeiro aniversário. Ao encontrar inconsciente na floresta um misterioso desconhecido de rosto angelical e corpo de Adónis, que não se lembrava do nome e do passado, decide reclamá-lo como seu. Mal sabia ela que aquele anjo caído era afinal um demónio disfarçado. 
Sterling Harlow, o famoso devasso conhecido como o «Demónio de Devonbrooke», acorda com o beijo encantador de uma formosa jovem que lhe confessa ser ele o seu prometido. Com as faces beijadas pelo sol e sardentas, Laura é uma jovem inocente apesar do encanto feminino das suas curvas. Quando lhe garante ser ele um perfeito cavalheiro, Sterling pergunta a si próprio se, para além da memória, terá perdido o juízo. Juraria não ser homem para se satisfazer apenas com beijos — principalmente os da doce e sensual Laura. 
Tentando descobrir a verdade antes da noite de núpcias, um beijo inesquecível ateia a paixão que nenhum deles alguma vez esquecerá."


Precisava. A sério que precisava de um romance leve, simpático, da minha época preferida. Resisti durante muito tempo (também porque não tinha tempo para ler!!!!) mas precisava de ler um livro deste para me ajudar a curar a gripe (ou seja a manter-me na caminha).

Sobre a história propriamente dita, bem posso começar por dizer que a menina Laura, a personagem principal, é uma grande mentirosa. Mente por bons motivos, mas não deixa de ser uma mentirosa. E é engraçado saber que, mesmo a mentir, eu torci por ela. Não tanto como pela Lizzy e Mr. Darcy, mas queria um final feliz. Claro que já sabemos de antemão que num livro destes o final vai ser feliz, mas isso é irrelevante. O "Demónio de Devonbrook" fez-me lembrar outros duques/condes/nobres demónios, de outros livros. Mas mesmo assim claro que gostamos dele. Até porque o que conta nos livros é a imaginação e quem é que não gosta de imaginar um homem deslumbrante?

Questão: o que é que a capa tem a ver com a história?

Com desejos de boas leituras, até ao próximo livro.
AS

(Lido em Março de 2014)

segunda-feira, 24 de março de 2014

Sasha Grey - Juliette Society

"Antes de irmos mais longe, quero esclarecer uma coisa.
Vou fazer-lhe três pedidos.
Primeiro: não se ofenda com o que ler daqui para a frente.
Segundo: ponha de lado as suas inibições.
Terceiro (e o mais importante): tudo o que lhe contar a partir daqui deve ficar entre nós…"

Catherine, uma jovem estudante de cinema que acaba de despertar para o erotismo, descobre a existência de um clube selecto e misterioso, no qual figuras poderosas exploram as suas fantasias sexuais, até as mais obscuras.
Estas novas experiências, que Catherine jamais sonhara concretizar, proporcionam-lhe momentos de intenso prazer… mas também podem tornar-se o seu pior pesadelo.
Sasha Grey dá-nos a conhecer uma sociedade secreta e elitista, onde o sexo não conhece limites."

Numa das críticas, dizia que era um livro diferente. E nisso tinha toda a razão. Mas é um diferente demasiado "out-of-box". Não tem fio condutor, não se percebe porque razão o namorado sai e  muito menos porque volta, como se fossem mosaicos colados à sorte e que no final não mostram nenhuma imagem, apenas aquilo que são: pedaços soltos reunidos.

Com desejos de boas leituras, até ao próximo livro.
AS

(Lido em Março de 2014)

sábado, 22 de março de 2014

Barbara Taylor Bradford - Uma Carta Inesperada

"Justine Nolan é uma mulher de sucesso com uma carreira artística fulgurante. Mas as memórias que guarda com mais carinho remontam à sua infância, um tempo que recorda como mágico. De visita a casa da mãe, Justine abre inadvertidamente uma carta que vai mudar tudo o que ela julgava saber sobre a sua família e até sobre si própria. 
As revelações são tão chocantes que a jovem pede a ajuda e o conforto de Richard, o seu irmão gémeo. Juntos, resolvem descobrir a verdade custe o que custar. Mas para o fazer, ela terá de viajar até Istambul - a vibrante e sedutora cidade onde se cruzam Ocidente e Oriente. É um lugar com os seus próprios segredos e cujo magnetismo aproxima Justine de um homem fascinante que parece saber mais do que aquilo que está disposto a revelar.
E quando os enigmas ocultos durante décadas pareciam finalmente deslindados, Justine recebe um revelador livro de memórias. No coração deste diário reside a sua verdadeira identidade. Esta é a sua grande oportunidade de sarar as feridas de traições do passado e de abraçar um novo amor e uma nova vida."

A personagem principal, Justine, é fantástica, perfeita, encontra o homem perfeito ao primeiro olhar, não há dificuldades, não há erros, não há dúvidas. As restantes personagens são apagadas pelo fulgor de Justine. A "má da história" é básica, é simplesmente o poço de todos os defeitos.
É demasiado preto e branco. Demasiado fácil, demasiado perfeito. Demasiado sem sal.


Com desejos de boas leituras, até ao próximo livro.
AS


(Lido em Março de 2014)

quarta-feira, 19 de março de 2014

J. K. Rowling - Uma Morte Súbita

"(...) romance sobre uma pequena comunidade inglesa aparentemente tranquila, Pangford, começa quando Barry Fairbrother, o conselheiro paroquial, morre aos quarenta e poucos anos. A pequena cidade fica em estado de choque e aquele lugar vazio torna-se o catalisador da guerra mais complexa que alguma vez ali se viveu. No final, quem sairá vencedor desta luta travada com tanto ardor, duplicidade e revelações inesperadas?"




Gostei do novo estilo da J.K. Rowling, apesar de ter lido aos bocadinhos de cada vez. Este facto, aliado ao número de personagens, fez com que me por vezes me sentisse um pouco perdida sobre quem era quem. Mas a culpa não é do enredo, mas do tempo que passava entre a leitura. Tenho a noção de que a minha opinião seria diferente se o tivesse lido seguido. Mesmo assim, recomendo.

Com desejos de boas leituras, até ao próximo livro.
AS


(Lido em Março de 2014)

Ainda estou viva

Mais de meio ano depois, regresso.
desta vez não é por preguiça de escrever, foi mesmo por falta de tempo para ler. Ler uma página por dia - e em muitos dias nem isso conseguir - foi frustrante. Nunca me tinha acontecido demorar tanto tempo a ler um livro. Mas pronto, voltei e voltei em grande, cheia de vontade de ler.

Vou continuar não dar classificações pelos motivos aqui explicados.