domingo, 11 de maio de 2014

Nora Roberts - Mentiras Cruéis

"Eve Benedict é a última das grandes deusas do cinema, uma sex symbol de voz sensual premiada com dois Óscares, quatro maridos e uma legião de amantes. Não há segredo ou escândalo que desconheça. Agora, Eve decidiu escrever as suas memórias - revelando tudo e expondo todos. 
Julia Summers é a biógrafa que Eve escolheu pessoalmente para relatar a sua história. Julia detesta o glamour de Beverly Hills, mas adora o seu trabalho - e o lar que construiu com o seu filho de dez anos que cria sozinha. Como poderia recusar esta oportunidade única? Mas o enteado de Eve, Paul Winthrop, desafiará a determinação de Eve em contar a sua história e a de Julia em preservar o seu coração. E à medida que Julia se apercebe até onde os inimigos de Eve estão dispostos a ir para que as suas memórias não sejam publicadas, também descobre que a deusa do cinema esconde um segredo terrível. Tão terrível que, mais do que mudar a vida de Julia, também lhe pode colocar um ponto final."

Mentiras Cruéis é um livro muito ao estilo de Nora Roberts: uma jovem bonita, inteligente, encantadora com um fantástico sentido de humor, um homem atraente, charmoso, igualmente inteligente e com um sentido de humor apurado e sarcástico.  Desta vez, a autora leva-nos à vida (talvez não tão) glamorosa dos ricos e famosos de Hollywood, mostrando-nos as intrigas e mentiras que estão por base daquele mundo.

Não vou dizer que o livro não está escrito de uma forma cativante. Continuo a considerar  muito interessante a forma como Nora Roberts interliga as várias histórias do livro: o passado e as relações de Eve, a relação de Eve e de Julia, o romance entre Julia e de Paul. Os segredos vão sendo desvendados, ao mesmo tempo que outros se insinuam, o que dá um bom ritmo ao livro.

No entanto, também é verdade que, tendo gostado do livro, não me surpreender e, acima de tudo, não me satisfez como habitualmente. Há acontecimentos que nos fazem sentir muito surpreendidos mas a maior parte dá-nos a sensação de "Estava-se mesmo a ver".
Há acontecimentos que não foram explorados ou foram explorados fora de tempo, há falhas na narração e nem sempre existente congruência a nível temporal dos acontecimento, e o final pareceu-me um pouco... abrupto.

Com desejos de boas leituras, até ao próximo livro.AS
(Lido em Maio de 2014)

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