segunda-feira, 19 de maio de 2014

Shayla Black - Jogos Perversos

Wicked Lovers - Livro 1 "Ela não sabia o que queria até ao momento em que ele a fez implorar... Morgan O’Malley já assistiu a muitas coisas perversas como apresentadora de um talk-show sobre sexo. Mas nunca tinha conhecido um homem como Jack Cole, um alfa dominante impossível de resistir, e alguém que Morgan quer ter ao seu lado quando um sociopata começa a persegui-la. Embora Jack seja um guarda-costas, Morgan está longe de se sentir segura na sua presença. De modo lento e sedutor, ele começa a revelar as suas fantasias mais íntimas. E quando finalmente quebra a vontade de Morgan, ela fica chocada por descobrir o quanto está a apreciar o seu toque de mestre. Rapidamente se torna uma presa nos jogos perversos de Jack, mas mesmo sabendo que os seus motivos não são inocentes, nem ela faz ideia do que a espera…"


Antes de começar a dar a minha opinião sobre o livro, uma questão que me incomoda: porque é que (quase) todos os romances eróticos têm que ter uma menção às "Sombras de Grey"? Eu gostei da trilogia, mas já havia livros eróticos antes. Aliás, "As Cinquenta Sombras de Grey" são muito pouco eróticas.... considerei-o um romance com descrições mais quentes do que o habitual.
Pronto, agora que já desabafei sobre a capa, vou comentar sobre o conteúdo.

O que mais gostei no livro foi a "normalidade" de Morgan, com todo um percurso de descoberta e aceitação do que era e do que gostava, sempre a lutar com as ideias de certo e errado que estavam na sua mente. Jack sabe o que quer e como quer no que diz respeito ao prazer físico, mas tem problemas a nível de expor-se na pare sentimental. A relação dela com Jack, quer a nível de emoções quer a nível sexual é uma espiral interessante de conhecer, com os medos e os motivos de ambos sempre presentes e influenciando os comportamentos. Jack consegue reconhecer (e satisfazer) os desejos secretos e as fantasias obscuras de Morgan mesmo antes de esta o admitir (apesar de me fazer alguma confusão que quando ela diz "não" ele continua).
Adorei ter este livro na minha mesinha de cabeceira, foi uma leitura viciante.


Com desejos de boas leituras, até ao próximo livro.
AS

(Lido em Maio de 2014)

(Ah! e achei interessante ler em alguns blogs algo que me aborreceu: o tratamento por "você" durante todo o livro.)

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