quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Daniel Silva - O Assassino Inglês


"Espião ocasional e restaurador de arte, Gabriel Allon chega a Zurique para restaurar a obra de um Velho Mestre, a pedido de um banqueiro milionário. Em vez disso, dá por si no meio do sangue do cliente e injustamente acusado do seu homicídio. 
Allon vê-se inesperadamente a braços com uma voraz cadeia de acontecimentos, incluindo roubos de arte pelos nazis, um suicídio com várias décadas e um trilho sangrento de assassínios - alguns da sua autoria. O mundo da espionagem que Allon pensava ter colocado de parte vai envolvê-lo uma vez mais. E ele vai ter de lutar pela vida com o assassino que ajudou a treinar."


" O Assassino Inglês" é o segundo capítulo da série de ficção Gabriel Allon, desta vez na Europa central (Itália e Suiça, prinicalmente) mas também passa muitas vezes por Lisboa para descobrir o que realmente aconteceu a um importante banqueiro suíço e, mais importante, aos seus preciosos quadros roubados pelos nazis durante a Segunda Guerra Mundial.

A narrativa é organizada e eficaz, embora não descure o detalhe das descrições quando é necessário. As personagens continuam a ser densas e Gabriel Allon continua a ser uma incógnita, embora tenham sido fornecidos mais informações sobre o seu passado.
É bem patente que Daniel Silva fez uma extensa pesquisa sobre a história da Segunda Guerra Mundial e da participação da Suíça. Embora este livro esteja cheio de informações sobre o sistema bancário suíço e Alemanha nazi durante a Segunda Guerra Mundial, eu nunca senti que essas informações estivesse fora do contexto ou que estivesse a ser mais uma lição de história e menos um thriller.

O Assassino Inglês tem uma evolução notória em relação ao Artista da Morte, embora permaneça fiel à identidade dos personagens recorrentes. Estou ansiosa por ler o próximo livro da série.

Com desejos de boas leituras, até ao próximo livro.
AS


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