Extremistas religiosos de direita derrubaram o governo norte-americano e queimaram a Constituição. A América é agora Gileade, um estado policial e fundamentalista onde as mulheres férteis, conhecidas como Servas, são obrigadas a conceber filhos para a elite estéril.
Defred é uma Serva na República de Gileade e acaba de ser transferida para a casa do enigmático Comandante e da sua ciumenta mulher. Pode ir uma vez por dia aos mercados, cujas tabuletas agora são imagens, porque as mulheres estão proibidas de ler. Tem de rezar para que o Comandante a engravide, já que, numa época de grande decréscimo do número de nascimentos, o valor de Defred reside na sua fertilidade, e o fracasso significa o exílio nas Colónias, perigosamente poluídas. Defred lembra-se de um tempo em que vivia com o marido e a filha e tinha um emprego, antes de perder tudo, incluindo o nome. Essas memórias misturam-se agora com ideias perigosas de rebelião e amor.
O final pareceu-me um pouco abrupto pois ficamos sem saber o que aconteceu com Defred... ou ao resto das personagens. Tudo o que ficam são conjeturas, feitas através da palestra que se encontra no capítulo final. Para mim, é o único ponto negativo.
Li o livro avidamente e confesso que me fez pensar nas liberdades que temos e que, ao consideramos como adquiridas, são menosprezadas.
Com desejos de boas leituras, até ao próximo livro.
AS
(Lido em Agosto de 2013)
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