segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Sherrilyn Kenyon - O Diabo também Chora

Sin, um antigo deus Sumério, era um dos mais poderosos do seu panteão… até à noite em que Ártemis lhe roubou a divindade e o deixou a um passo da morte.
Durante milénios, o ex-deus convertido em Predador da Noite procurou recuperar os seus poderes e vingar-se de Ártemis. Mas agora tem peixes mais graúdos — ou demónios mais graúdos — com que se preocupar. Os letais gallu, que tinham sido enterrados pelo seu panteão, começam a despertar e estão famintos de carne humana. O seu objetivo: destruir a humanidade. Sin é o único que os pode deter… se uma certa mulher não o matar primeiro.
E para quem apenas conheceu a traição, agora Sin terá de confiar numa pessoa que não hesitará em o entregar aos demónios. Ártemis pode ter roubado a sua divindade, mas outra mulher roubou-lhe o coração. A única pergunta é: irá ela mantê-lo… ou dá-lo a comer aos que o querem morto?



Eu não gosto muito de livros paranormais, mas quando começo a ler um da série Predadores da Noite só paro quando não posso mesmo continuar e retorno sempre que posso, nem que seja para ler só uma página.  
Os primeiros da série, para mim, são os melhores. Com excepção feita a 

Acheron. De uma forma geral é uma boa série para se seguir.

Sobre o livro e, desta vez, começando mesmo mesmo pelo ínicio:
Com uma capa que não é a imagem de um (ex-)deus lindo e excitante e um título deixa muito a desejar, é mais uma prova que não se deve julgar um livro pela capa.
"O diabo também chora"  ajuda a compreender melhor a forma como se relacionam os panteões (neste caso sumério, grego e atlante) e ajudar a compreender alguns pontos menos explícitos nos livros anteriores, assim como alguns comportamentos fizeram mais sentido e alguns segredos deixam de o ser.
Como não poderia deixar de ser, a duração temporal do livro é curta mas repleta de ação, romance e humor, com Sin e Katra a formarem um casal muito interessante e inesperado, com uma constante dose de humor, muitas vezes sarcástico, que (obviamente!) dá lugar ao romance.

Sobre a presença de Acheron no romance, sinto-me dividida: por um lado é dado um passo bem grande para se compreender a personagem mais misteriosa da saga (principalmente para quem não ainda não leu o livro "dele"), mas por outro a relação de Ash com Ártemis (que neste livro mostra um lado um pouco mais simpático) começa a ser demasiado repetitiva, sem grandes perspectivas de mudança.
Também o relacionamento entre Katra e Acheron foi demasiado rápido na minha opinião: claro que Ash nunca lhe viraria as costas, mas daí a, num piscar de olhos, passar de desconhecidos e grandes confidentes....
O mesmo posso falar de Katra e Sin: para quem se guardou durante tantos séculos, Katra não esperou muito para passar a um outro nível da sua relação. Se bem que comprenda que com um homem como Sin seja díficil resistir.

Tudo terminou bem... mesmo sem ter terminado. Sherrilyn Kenyon deixou a porta aberta para a continuação  da saga (afinal o próximo herói caído em desgraça é o Xypher no seu combate aos recém introduzidos Gallus) deixando-me com a expectativa do que aí vem.

Com desejos de boas leituras, até ao próximo livro.
AS

(Lido em Agosto de 2013- ****)

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